Gatos podem ter diabetes? 

Sim, humano! Os felinos também podem ser acometidos com essa doença, mas o que é a diabetes felina? A diabetes em gatos é uma doença grave e capaz de atrapalhar a vida do felino em vários níveis se não for tratada corretamente. 

Em média, 20% a 30% dos felinos são diagnosticados dos 7 aos 10 anos e 55% a 65% são diagnosticados após os 10 anos de idade. 

A diabetes felina corresponde em média cerca de 80% dos casos com a diabetes tipo 2 em humanos, onde a hiperglicemia ocorre principalmente pela resistência insulínica, onde o pâncreas consegue produzir insulina, porém ela não trabalha da forma correta. 

Este tipo de diabetes está diretamente ligado à obesidade, o número de casos de diabetes em gatos têm aumentado consideravelmente nos últimos anos devido ao aumento dos índices de obesidade felino e do consumo de dietas de altos níveis de carboidratos (aí que está a importância de investir em dietas ricas em proteínas e aumentar a ingestão de água do seu gato, humano). 

Os principais sintomas da diabetes em gatos são: sede excessiva, fome excessiva, aumento nos volumes de xixi e perda de peso, isso na fase inicial. Agora nas fases mais avançadas da doença o felino pode apresentar desidratação, vômitos, apatia e andar encostando os calcanhares no chão ao invés de apenas as almofadinhas. 

Após o diagnóstico, os felinos diabéticos precisam de cuidados especiais, o ideal é que recebam uma alimentação para gatos diabéticos bem controlada. O uso de insulina para o controle glicêmico do animal também faz parte do tratamento. 

No caso de gatos diabéticos, existem rações específicas em com baixos níveis de carboidratos, a inserção de sachês, alimentação natural também podem ajudar bastante no processo já que são ricas em proteína e possuem um nível de água bem maior que as rações secas. 

A diabetes em gatos tem cura, mas ela precisa ser tratada de forma correta! 

Os felinos tem uma peculiaridade a respeito dessa doença: remissão da diabetes que geralmente ocorre em até três meses do tratamento, mas isso não descarta os casos em que o felino precisa ser tratado pelo resto da vida. 

É importante que o humano de um gato diabético tenha em mente que o tratamento pode ser por toda a vida do felino e que agora ele é um animal que deve ter acesso ilimitado a fontes de água e diversas caixas de areia pela casa.

O humano ainda terá que administrar a insulina através de injeções e deverá aprender a medir a glicemia de seu felino em casa, para melhor e mais fiel controle glicêmico. 

Com um bom acompanhamento e controle, a expectativa de vida de um gato diabético é grande!

Ronrons,

Chico.

CEO – Cansei de ser gato